Olá meninas
Estas semanas tem sido ótimas, meus pais estão aqui em casa e fora o alvoroço da criançada com vovô e vovó eu e minha mãe temos colocado o papo em dia, trocado receitinhas de patchwork e costurado bem menos que gostaríamos, mas pesquizamos na net uns moldes de abóbora que misturando daqui e dalí, saiu essa gigantesca proeza.
Fui juntando pedacinho, pedacinho, pedacinho e quando vi cresceu além da conta, quando a gente cria algo é assim: faz-desmancha, faz-desmancha, mas essa em especial eu não quis desfazer não. Ela me faz lembrar do que minha mãe diz, que se falam abobrinhas, abóboras ou abobrões pra voce e de voce; descasque sua abóbora, pique na panela, acrescente açúcar e cravo da índia e saboreie o doce maravilhoso que isso pode lhe render!
E acompanhando a chegada da mamãe, olhem quem veio:
Essa coisinha mais fofinha que eu tanto procurei por aqui, uma abóbora de louça, está morando agora em cima do meu fogão, é o meu novo porta-sal.
Vedete nos anos 80 e 90 nas cozinhas de todo mundo, ou seja, toda casa de pobre tinha, os anos se passaram e ela se tornou brega e hoje em dia está à venda por um absurdo. Pra mim tem sabor de infância, tem cara de casa de mãe, minha mãe tinha uma que não sobreviveu a uma queda lá em mil novessentos e alguma coisa, agora eu tenho uma e estou feliz da vida.
Uma vida simples de viver é o que quero pra mim, o resto é balela!